
Donkey Kong Bananza brilha quando o desafio começa de verdade
O time de Super Mario Odyssey está por trás da aventura
Durante um evento de testes em Nova York, Donkey Kong Bananza chamou a atenção pela sua ação intensa e ambientação destrutiva. Segundo a Polygon, o jogo roda lindamente no Nintendo Switch 2 e impressiona com os efeitos visuais causados pelos golpes poderosos de Donkey Kong.
No entanto, o início da experiência pode enganar. O primeiro chefe é fácil demais, e a sensação inicial é de que o jogo será todo assim. Mas, felizmente, isso muda logo depois.
A profundidade do jogo vai além das aparências
À medida que Donkey Kong e Pauline mergulham em camadas subterrâneas do planeta, o desafio cresce. A busca pelos cristais de Banândio — parecidos com as Power Moons de Super Mario Odyssey — começa na mina Ingot Isle, onde os jogadores aprendem a escavar o cenário e criar novos caminhos.
De acordo com a Polygon, destruir partes do ambiente é divertido e imprevisível. Ainda assim, é necessário ajustar a câmera, que pode parecer confusa com as configurações padrão. Essa foi uma reclamação comum entre os jornalistas presentes.
Fases diversificadas e cheia de personalidade
O segundo estágio, Lagoon Layer, apresenta um ambiente submerso cheio de containers e estruturas metálicas. Já a Canyon Layer mistura rochas e criaturas feitas de gema. Por outro lado, é na Forest Layer que o jogo realmente se destaca.
Nessa fase, a dificuldade aumenta de forma significativa. O mapa está cercado por água venenosa, o que exige mais cuidado nos saltos. Além disso, inimigos com espinhos impedem o jogador de usar somente ataques físicos. Assim, o uso estratégico das habilidades se torna essencial.
Transformações e exploração recompensadora
Nesse ponto da aventura, Donkey Kong desbloqueia duas formas especiais:
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Kong Bananza, com aparência robusta e cocar de banana
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Ostrich Bananza, que permite planar por tempo limitado e lançar bombas em forma de ovo
Ambas as transformações abrem novas possibilidades de movimentação. Além disso, o jogo oferece missões paralelas, colecionáveis secretos e áreas ocultas que tornam a exploração muito mais envolvente.
Segundo a Polygon, há indícios de que outras transformações serão desbloqueadas ao longo da jornada. Isso incentiva os jogadores a revisitar mapas para descobrir cada detalhe e completar todos os desafios.
Modo cooperativo traz diversão extra
Outro ponto positivo está no modo cooperativo local. O segundo jogador pode controlar Pauline, que interage com o ambiente por meio de gritos que causam explosões. É uma adição simples, mas eficaz. Afinal, permite que dois jogadores joguem juntos sem atrapalhar a experiência principal.
Esse recurso lembra títulos como Captain Toad: Treasure Tracker e os Super Mario em 3D, onde o cooperativo funciona de forma leve e divertida.
Um dos destaques do Switch 2
Com lançamento previsto para 17 de julho, Donkey Kong Bananza chega como um dos carros-chefe do Switch 2. Combinado a Mario Kart World, o jogo mostra o potencial da nova geração da Nintendo.
Ao contrário do modo exploração de Mario Kart, que recebeu críticas, Bananza entrega fases amplas, criativas e cheias de segredos. Segundo a Polygon, o jogo oferece equilíbrio entre acessibilidade e desafio — o que deve agradar tanto iniciantes quanto veteranos.
Conclusão
Donkey Kong Bananza mostra que Donkey Kong pode sim dividir espaço com Mario como protagonista em jogos de plataforma 3D. Com design inteligente, fases criativas e desafios bem calibrados, a nova aventura promete conquistar fãs antigos e novos.
Fonte: Polygon