A DC Studios reformula seu universo e coloca Supergirl (2026) no centro dessa transformação. Com lançamento marcado para 26 de junho de 2026, o longa trará uma versão totalmente nova da heroína kryptoniana. Agora, James Gunn e Peter Safran comandam a produção, entregando uma Supergirl sombria, complexa e humana.

Desde que anunciaram Milly Alcock como protagonista, o interesse só cresceu. A atriz, famosa por House of the Dragon, incorpora uma Kara Zor-El marcada por traumas e perdas profundas, pronta para conquistar fãs e críticos.

A jornada de vingança e redenção de Supergirl

O filme adapta a HQ Supergirl: Woman of Tomorrow, escrita por Tom King e ilustrada pela brasileira Bilquis Evely. Diferentemente das histórias tradicionais, aqui Kara vive exilada, isolada e tentando sobreviver após a destruição de Argo City. Logo no começo, Kara parte em missão ao lado do seu cão kryptoniano, Krypto, e da jovem Ruthye Marye Knoll, que a convoca para buscar justiça pela morte brutal do pai. Durante essa jornada, enfrentam planetas estranhos, dilemas morais e o vilão Krem das Colinas Amarelas, vivido por Matthias Schoenaerts.

Além dos confrontos externos, Supergirl luta contra suas próprias dores, a solidão e o sentimento de perda constante.

Um novo tom para o DCU: mais maturidade e profundidade

O diretor Craig Gillespie (Eu, Tonya, Cruella) cria um visual que mistura western espacial com sci-fi emocional. As locações em Londres, Escócia e Islândia reforçam essa atmosfera grandiosa e única.

Mais do que uma aventura de super-heroína, o filme aposta em drama e dilemas filosóficos. James Gunn explica que essa Kara “viu todos ao seu redor morrerem”, e por isso ela pensa e age diferente do Superman. Assim, o longa cria um contraste direto entre os dois primos kryptonianos: um moldado pela Terra, o outro pelas tragédias.

Elenco robusto e com forte carga emocional

Além de Milly Alcock e Matthias Schoenaerts, o elenco inclui:

  • Eve Ridley como Ruthye Marye Knoll, a jovem que dá início à busca por vingança.

  • Emily Beecham e David Krumholtz como os pais de Kara, vistos em flashbacks.

  • Jason Momoa aparece como Lobo, o mercenário alienígena, conectando o longa ao universo maior da DC.

Krypto, o supercão, também tem papel importante, trazendo momentos de leveza e apoio emocional.

Supergirl na história do cinema: do fracasso de 1984 ao renascimento

Em 1984, Helen Slater interpretou Supergirl em um filme derivado da trilogia Superman. Entretanto, o longa fracassou comercialmente e criticamente, com apenas 7% de aprovação no Rotten Tomatoes. A personagem voltou com força na série da CW, protagonizada por Melissa Benoist de 2015 a 2021.

Agora, 42 anos depois, a DC aposta em uma reinvenção moderna e fiel aos quadrinhos, focando nas complexidades e desafios da heroína.

Expectativas e impacto no novo DCU

Supergirl (2026) busca mostrar que personagens coadjuvantes podem ser protagonistas fortes. O filme deve se firmar como a peça central do lado cósmico e emocional do novo DCU, indo além do papel de suporte a Superman: Legacy.

Além disso, o longa deve abrir espaço para spin-offs de personagens como Lobo e Ruthye, consolidando o tom autoral prometido por James Gunn.

Conclusão

Supergirl (2026) representa uma nova chance para a personagem e convida o público a olhar para a DC com outros olhos. Com uma atriz talentosa, roteiro ousado e universo em expansão, o filme pode marcar o renascimento de uma heroína que finalmente sai da sombra do primo famoso. Além disso, se tudo sair como esperado, Supergirl se tornará um pilar fundamental da nova mitologia cinematográfica da DC.

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