O terror nunca morreu. No entanto, em 2025, ele se transforma no pilar de sustentação da bilheteria global. Estúdios, ao perceberem uma queda em outros gêneros, voltaram os olhos para filmes assustadores. Como resultado, o horror se tornou a principal aposta comercial da indústria cinematográfica. Este movimento, além de estratégico, aponta para mudanças profundas nos hábitos do público. A seguir, mostramos por que o medo voltou a liderar — com dados, comparações e contextos históricos.

Explosão de bilheteria: o terror assume o protagonismo

Atualmente, o gênero responde por 17% das bilheteiras na América do Norte. Em contraste, no mesmo período de 2024, esse número era de apenas 11%. Portanto, o crescimento é expressivo. Além disso, três lançamentos recentes ajudaram a impulsionar esse salto:

  • Sinners já arrecadou mais de US$ 185 milhões no mundo todo;

  • The Conjuring: Last Rites ultrapassou a marca de US$ 220 milhões;

  • Five Nights at Freddy’s 2, por sua vez, atingiu US$ 95 milhões logo na primeira semana.

Ao mesmo tempo, a presença do público nas estreias aumentou em 28%. Esse dado reforça a mudança no comportamento do consumidor. Afinal, os espectadores buscam experiências intensas e coletivas. Assim, o terror volta a ocupar seu espaço — e com força.

Por que o terror funciona? O modelo de negócio explica

O sucesso do horror atual não é coincidência. Na prática, o modelo de produção desse gênero é financeiramente vantajoso. Veja:

  • Os orçamentos são reduzidos, o que diminui o risco;

  • A base de fãs é leal, garantindo retorno rápido;

  • O marketing se apoia em virais e redes sociais, reduzindo custos.

Além disso, muitos filmes de terror dispensam atores de renome. Em vez disso, focam em atmosfera, som e direção criativa. Portanto, entregam impacto sem depender de grandes estrelas. Essa estratégia, embora antiga, se mostra mais eficaz do que nunca.

O passado ainda assombra: clássicos que moldaram o gênero

Para entender a atual ascensão, é essencial voltar ao passado. Desde os anos 1970, o terror já demonstrava ser uma mina de ouro. Por exemplo:

  • O Exorcista (1973): US$ 12 milhões de custo e US$ 441 milhões de bilheteria;

  • Halloween (1978): feito com US$ 325 mil, rendeu US$ 70 milhões;

  • Atividade Paranormal (2007): com apenas US$ 15 mil, faturou mais de US$ 190 milhões;

  • Invocação do Mal (2013): arrecadou US$ 319 milhões com um orçamento de US$ 20 milhões.

Esses filmes, além de rentáveis, influenciaram gerações. Portanto, não surpreende que estúdios retomem essa fórmula em 2025.

Antes e agora: como o terror mudou com o tempo

Embora a essência permaneça, o estilo do terror evoluiu. Para entender melhor, veja as diferenças entre o clássico e o contemporâneo:

Estética

  • Antes: luz baixa, ambientes reais, uso limitado de tecnologia.

  • Hoje: efeitos digitais, paletas saturadas e sons hiperrealistas.

Narrativa

  • Antes: suspense psicológico, construção lenta do medo.

  • Hoje: ritmo acelerado, sustos frequentes e cenas mais gráficas.

Público-alvo

  • Antes: adultos acima de 30 anos.

  • Hoje: jovens entre 16 e 30, altamente conectados.

Enquanto o passado explorava o medo interior, o presente investe na intensidade visual. No entanto, ambos têm algo em comum: a capacidade de envolver emocionalmente o público.

O que vem a seguir: o terror como eixo da indústria

O futuro do horror já está em produção. Nos próximos meses, chegam aos cinemas:

  • IT: Welcome to Derry, prelúdio da famosa franquia;

  • The Long Walk, outra adaptação de Stephen King;

  • The Running Man, com abordagem mais sombria;

  • Terrifier 3 e Talk to Me 2, focados no extremo.

Além disso, plataformas como Netflix, Prime Video e Max intensificam seus investimentos em séries e filmes de terror. Ou seja, o gênero está presente em todas as telas.

O medo nunca sai de moda…

O retorno do terror não é apenas estético. Ele reflete o desejo do público por experiências imersivas e provocativas. Em tempos de incerteza, o medo se torna uma forma de catarse. Assim, o gênero renasce com vigor e se consolida como motor da indústria cinematográfica. Como resultado, o horror ocupa o lugar que sempre foi seu — o centro da atenção cultural.

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