O que começou como uma corrida de rua em Los Angeles tornou-se uma das franquias mais lucrativas da história do cinema. Agora, Velozes e Furiosos se prepara para cruzar a linha de chegada definitiva. Conforme confirmado por Ludacris, Fast X: Part 2 encerrará a saga em 2026, celebrando duas décadas e meia de velocidade, exageros e, claro, “família”. Ao longo de 11 filmes, a franquia reinventou a ação e construiu um universo que mesclou drama, espionagem e adrenalina pura. “It’s been a loooong day…”

Primeira marcha: o início nas ruas

Em 2001, Velozes e Furiosos chegou aos cinemas com uma fórmula simples: carros tunados, corridas ilegais e rivalidade entre policiais e ladrões. Vin Diesel e Paul Walker se tornaram ícones instantâneos, e o público respondeu com entusiasmo. O filme arrecadou mais de US$ 207 milhões no mundo.

  • The Fast and the Furious (2001) – IMDb: ★6,8 | Rotten Tomatoes: 54%
    Direção de Rob Cohen. A origem de tudo, com foco no submundo das corridas de rua.

Segunda marcha: expansão e experimentações

Sem Vin Diesel, o segundo filme apostou em novos rostos. O terceiro, Desafio em Tóquio, quase reiniciou a franquia. Ainda assim, ambos ajudaram a manter a chama acesa e introduziram o público ao conceito de um universo em expansão.

  • 2 Fast 2 Furious (2003) – IMDb: ★5,9 | Rotten: 36%
    Mais estilo, menos substância. Entram Tyrese Gibson e Ludacris.

  • The Fast and the Furious: Tokyo Drift (2006) – IMDb: ★6,0 | Rotten: 38%
    Embora criticado à época, tornou-se cult, principalmente por Han e a trilha sonora.

Terceira marcha: a virada global

A partir do quarto filme, a franquia mudou de marcha. Saiu o asfalto urbano, entrou a espionagem internacional. Com o retorno de Vin Diesel e Paul Walker, a bilheteria disparou. A ação ganhou escala. As histórias viraram missões globais.

  • Fast & Furious (2009) – IMDb: ★6,6 | Rotten: 28%
    O elenco original retorna. A trama ganha peso dramático e cenas mais grandiosas.

  • Fast Five (2011) – IMDb: ★7,3 | Rotten: 77%
    Gravado no Brasil, traz Dwayne Johnson ao elenco. Considerado um dos melhores da saga.

  • Fast & Furious 6 (2013) – IMDb: ★7,0 | Rotten: 70%
    Carros e tanques, aviões e memória recuperada. Tudo é maior.

Quarta marcha: sucesso e tragédia

O sétimo filme, por sua vez, marcou tanto o auge comercial quanto o ápice emocional da franquia. Em 2013, a morte de Paul Walker abalou profundamente a equipe e o público. Como consequência, os produtores precisaram reescrever o roteiro em tempo recorde. Ainda assim, o resultado surpreendeu: um adeus comovente, amplamente elogiado, que impulsionou a bilheteria para um patamar histórico.

  • Furious 7 (2015) – IMDb: ★7,1 | Rotten: 81%
    Mais de US$ 1,5 bilhão arrecadados. A música “See You Again” virou hino de despedida.

Quinta marcha: excesso em alta rotação

Com a saída de The Rock e a introdução de novos vilões, como Charlize Theron e John Cena, a franquia começou a mostrar sinais de desgaste. Mesmo assim, manteve boa bilheteria e público fiel.

  • The Fate of the Furious (2017) – IMDb: ★6,6 | Rotten: 67%
    Dom vira vilão. Teoricamente.

  • Fast & Furious Presents: Hobbs & Shaw (2019) – IMDb: ★6,5 | Rotten: 67%
    Spin-off estrelado por Dwayne Johnson e Jason Statham. Mais humor e ação desenfreada.

  • F9 (2021) – IMDb: ★5,2 | Rotten: 59%
    Dom vai para o espaço. Literalmente.

Sexta marcha: o começo do fim

Em 2023, Fast X dividiu opiniões. O novo vilão vivido por Jason Momoa trouxe carisma, mas o roteiro e a coerência foram amplamente questionados. Ainda assim, rendeu mais de US$ 714 milhões.

  • Fast X (2023) – IMDb: ★5,8 | Rotten: 56%
    Penúltima etapa da franquia. Luta contra o legado e a lógica.

Última marcha: o adeus marcado para 2026

Confirmado por Ludacris em entrevista à People, o último filme da saga, Fast X: Part 2, chegará aos cinemas em 2026. Embora ainda não tenha um título oficial, o projeto já desperta expectativa. Afinal, ele promete encerrar todos os arcos narrativos iniciados ao longo da franquia. Além disso, segundo a produção, a intenção é clara: “homenagear tudo o que Velozes representou para o público” — desde a primeira corrida até os momentos mais épicos. Por isso, fãs aguardam um desfecho grandioso, emocional e à altura de 25 anos de história.

Conclusão: um legado acelerado

Velozes e Furiosos nunca foi apenas sobre carros. Na verdade, sempre girou em torno de lealdade, exagero, família e espetáculo. Ao longo de 25 anos, desde sua estreia até os dias atuais, a franquia não apenas sobreviveu como, além disso, se adaptou com agilidade. Ao mesmo tempo, evoluiu em escala, conteúdo e ambição. Por consequência, conquistou milhões de fãs ao redor do mundo. Mesmo assim, apesar das explosões absurdas, das cenas irreais e dos furos de roteiro frequentes, ainda conseguiu entregar emoção, carisma e puro entretenimento. Agora, com a chegada de 2026, finalmente será hora de desacelerar. No entanto, mesmo após o fim, o ronco dos motores, sem dúvida, continuará ecoando na memória de toda uma geração.

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