
RESIDENT EVIL: O GUIA DEFINITIVO
Introdução: É só mais uma segunda-feira em Raccoon City
Você acorda com uma dor de cabeça estranha. Sai da sua casa e percebe que a cidade está mais silenciosa do que deveria. Um helicóptero caiu no quarteirão de trás. Seu vizinho está babando, com os olhos revirados, e tenta morder seu braço com força suspeita.
Parabéns. Você está em Resident Evil.
Antes de entrar em pânico, saiba que este guia de sobrevivência zumbi vai te ajudar a entender, com certo bom humor e alguma dose de verdade, quanto tempo você aguentaria nesse pesadelo da Capcom. Se você acha que é só correr ou dar headshot, bem… o Nemesis mandou lembranças.
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Dia 1: Confusão, pânico e uma armadilha com munição infinita
A primeira regra para sobreviver em Resident Evil é simples:
Você não sabe que está em Resident Evil.
Ou seja, você vai tomar decisões burras logo de cara.
Você:
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tenta ligar para a polícia? Linhas ocupadas.
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procura ajuda no hospital? Cheio de zumbis.
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entra na delegacia? Boa sorte, agora você está preso num quebra-cabeça demoníaco com um policial morto e uma máquina de escrever com fita limitada.
Transição cruel: Ao final do primeiro dia, você provavelmente está trancado em uma sala escura, com uma faca de cozinha e uma erva verde. Respire fundo. Ainda dá tempo de fugir… talvez.
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Dia 2: Recursos escassos, puzzles absurdos e o retorno do Nemesis
Nesse ponto, você já percebeu três coisas importantes:
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Balas são preciosas.
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Porta trancada = enigma bizarro envolvendo pedras preciosas, bustos e chaves em forma de carta de baralho.
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Um ser de 2 metros e meio está te perseguindo e grita seu nome como se fosse o CPF na farmácia.
Estratégias de sobrevivência:
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Erros comuns: Atirar em tudo que se move. Resultado: sem munição no corredor mais importante do jogo.
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Decisão sábia: Corra, se esconde, salve quando der, e acima de tudo: não confie em corredores vazios.
Frase de sabedoria gamer:
“Se tem silêncio demais, tem boss fight vindo.”
Dia 3: Mutação, paranoia e uma mordida duvidosa
Hoje, tudo parece mais calmo. O que é péssimo sinal.
Você encontra um sobrevivente. Ele está pálido, suando, com um corte profundo. Ele diz:
“Tô bem, juro. Foi só um arranhão.”
Você confia. Ele vira zumbi à meia-noite e te dá uma mordida no ombro.
Dilema moral:
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Você tenta achar a vacina? Boa sorte.
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Você corta o próprio braço com uma faca de manteiga? Corajoso, mas… improvável.
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Você aceita o destino e tenta se redimir matando o maior número de zumbis possível? Estilo Resident Evil 4, com trilha sonora épica? Respeitável.
Dia 4: Você virou o personagem secundário favorito de alguém
Parabéns, agora você está ferido(a), com status “Caution” piscando na tela da vida. Suas opções:
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Combinar ervas? Não tem azul.
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Comer um frango assado? Isso aqui não é Final Fight.
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Salvar e tentar sair pela porta que antes estava trancada? Agora tem três Lickers e um Hunter fazendo camp ali.
Você está começando a entender por que a Claire e o Leon estão sempre tão mal-humorados. E por que o Chris soca pedras gigantes: é pura frustração.
Resident Evil – Wikipédia, a enciclopédia livre
Dia 5 a 6: A grande espiral da insanidade (e o pior chefe de todos)
A essa altura, você está psicologicamente abalado. E então ele aparece:
O chefe mais difícil de todos:
A porta com tempo.
Aquela maldita parte do jogo em que você precisa:
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Resolver um puzzle.
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Escapar em tempo real.
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Fazer tudo isso com uma câmera fixa que só mostra sua canela.
Ah, e você está com 1 bala, 2 sprays e o coração na boca.
Dia 7: Fim de jogo ou helicóptero de fuga?
Se você chegou até aqui, parabéns. Sério. Você:
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Sobreviveu a uma cidade infectada.
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Superou puzzles nonsense.
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Economizou munição.
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Se aliou a um cientista que não é secretamente um vilão.
Você está prestes a sair pelo telhado quando o helicóptero aparece. Só tem uma vaga. E tem outra pessoa com você.
Final alternativo:
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Se você se sacrifica, parabéns. Morre como herói.
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Se você empurra a outra pessoa e foge… parabéns também. Sobrevive como jogador de Resident Evil.
Conclusão: Ninguém sai ileso de Raccoon City (nem no modo fácil)
Sobreviver uma semana em Resident Evil exige mais do que coragem. Requer frieza, estratégia e muita paciência com portas trancadas por chaves absurdas, mas, acima de tudo, exige um estoque saudável de ervas, fitas de máquina de escrever e fé nos checkpoints da vida. Você pode até sobreviver… mas vai precisar de um psicólogo depois.