A estreia de Jurassic World: Rebirth no último dia 2 de julho trouxe grandes expectativas para os fãs da saga dos dinossauros. Dirigido por Gareth Edwards, o novo capítulo prometia revitalizar a franquia iniciada em 1993. Contudo, a resposta inicial do público e da crítica aponta para um cenário menos animador. Com uma nota “B” no CinemaScore — uma das mais baixas da série — e avaliações mistas nos principais portais, o filme acende o alerta para o futuro da marca. Esta matéria explora a recepção, os méritos e as falhas do longa, além de analisar seus possíveis desdobramentos comerciais e criativos.

Recepção do público e da crítica

O principal indicativo da reação do público foi a nota “B” recebida no CinemaScore. Essa métrica, baseada em entrevistas com espectadores reais na noite de estreia, reflete a impressão imediata do público pagante. Na franquia Jurassic, esse é o segundo pior desempenho — apenas Jurassic Park III, de 2001, ficou abaixo, com “B–”. A nota indica uma recepção morna e pouco entusiasmada, o que pode comprometer o desempenho nas semanas seguintes. No Rotten Tomatoes, o filme obteve 53 % de aprovação entre críticos especializados. Já a pontuação do público oscilou entre 52 % e 58 %, refletindo um cenário de opiniões divididas. Sites como The Verge apontam que, embora os efeitos visuais sejam impressionantes, a narrativa carece de originalidade e profundidade emocional. Para a GamesRadar, o enredo parece “desnecessário” e “raso”, apesar do bom trabalho técnico da equipe.

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Aspectos técnicos e visuais

Visualmente, Rebirth entrega o que o público espera de um blockbuster de verão. Gareth Edwards aposta em efeitos práticos combinados com CGI de ponta, criando cenas marcantes, como a perseguição em corredeiras. Críticos destacam o bom uso de locações naturais, que conferem autenticidade à atmosfera do filme. Apesar de tecnicamente competente, a direção de Edwards não apresenta riscos. O cineasta, conhecido por Rogue One, mantém uma estrutura segura e previsível. A ausência de surpresas compromete o impacto emocional e impede que o filme crie momentos memoráveis, como os vistos nos primeiros capítulos da franquia.

Narrativa e desenvolvimento de personagens

Um dos pontos mais criticados é o roteiro. A trama gira em torno de um novo surto de dinossauros em uma zona de preservação, mas repete fórmulas já utilizadas nos filmes anteriores. Os diálogos expositivos e a falta de evolução dos personagens enfraquecem a conexão com o público. O jornalista Erik Kain, da Forbes, observou que “o filme parece feito por algoritmo: bonito, barulhento e vazio”. O elenco, composto por novos personagens, não consegue preencher o vazio deixado por figuras icônicas como Alan Grant ou Ian Malcolm. Sem protagonismo forte, a narrativa perde densidade. Mesmo com a presença de nomes experientes como Mahershala Ali, o filme não consegue criar personagens que se destaquem ou gerem empatia.

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Comparativo com outros títulos da franquia

Ao observar o desempenho de Rebirth frente aos outros filmes da série, é possível constatar uma tendência de desgaste. O original Jurassic Park obteve nota “A” no CinemaScore e 91 % de aprovação crítica. Jurassic World, de 2015, também estreou com força, renovando o interesse pelo universo dos dinossauros. No entanto, os títulos seguintes sofreram quedas progressivas de qualidade e recepção. Rebirth, mesmo com intenções de reinício, não consegue romper essa curva descendente.

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Reações nas redes e fóruns especializados

Fóruns como Reddit e ResetEra reúnem comentários que oscilam entre entusiasmo visual e decepção narrativa. Muitos usuários elogiaram o realismo dos dinossauros e as sequências de ação, mas criticaram a “falta de alma” do roteiro. Uma das postagens mais compartilhadas afirmou: “Como é possível que Rebirth tenha uma recepção pior que Fallen Kingdom ou Dominion?”. A nota “B” no CinemaScore sugere que o filme terá dificuldades em manter uma audiência consistente nas próximas semanas. Diferente de títulos com notas “A” ou “A+”, que costumam crescer por recomendação do público, Rebirth tende a cair rapidamente em bilheteria, principalmente diante de estreias concorrentes em julho.

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Impacto no futuro da franquia

Com orçamento estimado em US $185 milhões, Rebirth precisa alcançar ao menos US $450 milhões globalmente para se pagar. A recepção fria e as críticas pouco empolgadas podem comprometer esse objetivo. Caso o desempenho financeiro decepcione, a Universal pode reconsiderar os planos de continuidade da saga. Apesar de contar com David Koepp, roteirista do clássico de 1993, o novo filme falha em renovar a proposta central. A dependência de fórmulas antigas e do apelo nostálgico parece ter perdido força. O público atual, mais exigente, busca roteiros sólidos e personagens com profundidade — algo que o filme não entrega com consistência.

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Comparativo com os demais filmes da franquia

Filme CinemaScore Rotten Tomatoes
Jurassic Park (1993) A 91 %
The Lost World (1997) B+ 56 %
Jurassic Park III (2001) B– 49 %
Jurassic World (2015) A 72 %
Fallen Kingdom (2018) A– 47 %
Dominion (2022) A– 29 %
Rebirth (2025) B 53 %

Rebirth ocupa posição intermediária, mas não atinge os padrões de público e crítica dos melhores títulos reddit.com+5en.wikipedia.org+5thetimes.co.uk+5nypost.com+13soapcentral.com+13thetimes.co.uk+13.

Sinopse oficial: Jurassic World: Rebirth

Cinco anos após os eventos de Jurassic World: Dominion, os dinossauros permanecem confinados a zonas tropicais remotas. No entanto, uma descoberta científica muda o rumo da história: três espécies pré-históricas preservam, em seu DNA, uma possível cura para doenças cardíacas humanas. Por isso, uma nova missão se torna urgente.

Nesse contexto, Zora Bennett (Scarlett Johansson), uma agente de operações especiais, lidera uma equipe multidisciplinar até a Ilha Saint-Hubert — um antigo laboratório da InGen, há muito considerado abandonado. Ao seu lado, estão o paleontólogo Dr. Henry Loomis (Jonathan Bailey) e o estrategista militar Duncan Kincaid (Mahershala Ali). Juntos, eles precisam localizar espécimes raros que podem mudar os rumos da ciência. Contudo, durante a missão, a equipe cruza acidentalmente com a família Delgado, civis que ficaram isolados na ilha após seu barco ser atacado por criaturas aquáticas. A partir daí, os dois grupos precisam colaborar para sobreviver, mesmo com interesses diferentes. Rapidamente, eles descobrem que a ilha abriga experimentos genéticos fracassados, incluindo o Distortus rex — uma aberração de seis patas — e mutações aladas conhecidas como Mutadons.

À medida que enfrentam ameaças crescentes por terra, água e ar, os sobreviventes se veem obrigados a fazer escolhas difíceis. Além de enfrentar as criaturas, eles precisam confrontar suas próprias divergências, enquanto o tempo corre contra todos. No clímax, os dois grupos unem forças. O objetivo agora vai além da missão científica: trata-se de escapar com vida e, ao mesmo tempo, garantir que a descoberta genética não caia nas mãos erradas. Dessa forma, Jurassic World: Rebirth estabelece não apenas um novo conflito, mas também uma possibilidade de renascimento — tanto da ciência quanto da própria franquia.

Conclusão

Jurassic World: Rebirth representa uma tentativa frustrada de reviver a franquia com fôlego renovado. Embora entregue um espetáculo visual competente, o filme tropeça em roteiro fraco, personagens desinteressantes e ausência de riscos criativos. A nota “B” no CinemaScore, somada às críticas divididas, expõe o desgaste da fórmula jurássica. Se quiser sobreviver, a saga terá de evoluir. E rápido.

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